Baio de Cleveland
É uma das raças que possui a cabeça convexa, ou acarneirada, tendo pelagem uniformemente castanha, embora com eventuais tufos brancos nas extremidades dos membros.
A cabeça é grande, o corpo é poderoso, com ampla cavidade toráxica e quartos traseiros potentes e cauda de implante alto. Os membros são um tanto curtos mas boa ossatura.
Trata-se do cavalo que mais se poderia considerar o eqüino autóctone da Inglaterra . Deve descender de estirpes primordiais, tendo sofrido periódicas cruzas por parte de animais trazidos por invasores, como os nórdicos dos saxões ou os Andaluzes dos normandos.
Nos últimos 100 anos sofreu, ainda, alguma infusão de Puro – Sangue Inglês, o que, contudo, não afetou o seu temperamento, continuando a ser um animal paciente e até pachorrento, sem o gênio irrequieto do PSI.
O Baio de Cleveland é usado pelas diversas nações, ou tribos, britânicas desde tempos imemoriais. Já foi conhecido pela denominação de Chapman, e era o animal ideal, nos vilarejos ingleses, tanto para puxar suas carroças, quanto para ser utilizado montando.
Nos séculos 17 e 18 a sua presença era generalizada na Inglaterra, e muitos nobres que se dedicaram à formação do PSI, o fizeram cruzando garanhões Árabes com matrizes de Cleveland, sobretudo em York-Shire
Função: atualmente, é uma raça muito utilizada para puxar carruagens reais, servir de montaria oficial da rainha Elizabeth II, ou para as caçadas à raposa.
Altura: de 1,52 a 1,61m
Pelagem: Baio é tradução de em inglês, significando o nosso castanho.
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