Saúde Animal

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Petauros do Açucar ou Sugar Glider




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sugargliderNome comum: Petauros do Açúcar
Nome em Inglês: Sugar Glider
Nome em espanhol: Ardilla Voladora
Nome científico: Petaurus breviceps
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Marsupial
Ordem: Diprotadontia
Família: Petauridae
Gênero: Petaurus
Tamanho: O seu tamanho é de cerca de 12 a 15 cm de corpo e outro tanto de cauda, sendo a fêmea um pouco menor.Peso: varia entre as 80 e as 100 gramas. Acima deste peso já são considerados exemplares “grandes”, o que não acontece com todos.
Outras espécies: – Petaurus abidi- Petaurus australis- Petaurus gracilis- Petaurus norfolcensis
Cores: – Branco (olhos pretos); Albino (olhos vermelhos); Ponta branca (côr comum com a ponta da cauda branca); Face branca (côr comum, sendo todo o pêlo das faces branco); Castanho avermelhado e Platina.
Tempo de vida: 9 anos na selva e 12 a 15 anos no cativeiro
Hábitos: São animais com hábitos noturnos. Passam o dia dormindo e são altamente ativos durante a noite. Se a comida ficar escassa no inverno eles podem hibernar.
Maturidade Sexual: atingem a maturidade sexual entre os 8 e os 12 meses, não sendo aconselhável, nas fêmeas, a reprodução antes de atingirem 1 ano de idade.
Período de Gestação: O período de gestação é de 16 dias e por serem marsupiais, dão à luz crias pouco desenvolvidas.
sugarglider1Reprodução: Em cativeiro, os petauros criam durante todo o ano, podendo fazer de 2 a 3 ninhadas.
Filhote: Após o parto, os filhotes, de tamanho idêntico a um grão de arroz, fazem o percurso até à bolsa, que se chama marsúpio, e lá permanecem por mais 60 a 70 dias, onde se vão desenvolver até estarem prontos para o mundo exterior. A fêmea possui 4 maminhas no interior da bolsa, onde o filhotes se agarram durante o tempo de permanência no marsupio. Depois de saírem da bolsa e durante as 6 semanas seguintes, os filhotes continuam a mamar. Só após este período é que se iniciam na “comida sólida”. Mesmo assim, não podem ainda ser separados da mãe, pois dependem dela nesta nova fase de aprendizagem. Durante mais uns dias vão continuar a mamar, embora com menos freqüência.Só a partir dos 2 meses são independentes.
Crias por Ninhada: O número de filhotes por ninhada, geralmente é de 2. Pode ser apenas 1, ou raramente 3 e não se conhecem ninhadas maiores.O dia em que os filhotes saem da bolsa pela primeira vez, é denominado de OOP (fora da bolsa – do inglês: out of pouch). Se não houver má reação por parte dos progenitores, é aconselhável ir tirando os filhotes do ninho, por curtos momentos, para que se habituem a ser manuseados e se tornem mais meigos.
Dimorfismo sexual: os machos que são maior que as fêmeas e possui 3 glândulas odoríferas que segregam uma substância, com a qual o macho dominante marca os outros elementos do grupo assim como todo o seu território. Uma das glândulas está situada no topo da cabeça, sendo bem visível no macho adulto ou num macho sexualmente ativo. Tem uma coloração mais clara, e olhando bem, nota-se que na realidade se trata de um “buraco” (por ser isenta de pêlo). Outra das glândulas está situada no peito e tem uma coloração mais escura. A terceira está situada à volta do ânus. Nos machos ainda jovens, nenhuma das glândulas está desenvolvida, mas distingue-se facilmente das fêmeas, pois o escroto é bem visível na parte inferior da barriga.A fêmea só possui uma glândula, situada na zona à volta do ânus.A meio da barriga vê-se bem uma pequenina abertura: o marsúpio.
Descrição: São pequenos mamíferos marsupiais com habitos noturnos. Possuindo uma membrana que une as patas anteriores às posteriores, a qual lhes permite planar até uma distância de 50 a 100 metros. Essa membrana é coberta de pêlo e chama-se patagium. A cauda tem uma ação muito importante: serve de leme. Seu pêlo é cinzento ou cinzento acastanhado e tem uma risca negra desde o topo da cabeça até á base da cauda, sendo a ponta da cauda
Hábitos: No estado selvagem vivem em grupos de 8 a 12 indivíduos e partilham o mesmo buraco nas árvores, que lhes serve de ninho. O macho dominante demarca o seu território através das glândulas odoríferas e novos membros que se tentem introduzir no grupo não são bem vindos, principalmente se forem machos. Podem ocorrer lutas e o intruso pode ser gravemente ferido, ou mesmo morto
Alimentação na natureza: Petauros do açúcar são onívoros, e comem freqüentemente insetos e larva de inseto, como também pássaros, lagartos pequenos, e aracnídeos durante o verão, e durante o inverno: néctar, frutas, folhas, seiva, e pólen.
Desde há vários anos que começou a ser classificado como animal de estimação, principalmente nos EUA, onde são mais conhecidos, criados e divulgados. Há já algum tempo que a Austrália fechou a exportação destes e outros pequenos mamíferos marsupiais, mas existem na Europa alguns criadores que os exportam para outras partes do mundo.

Os Petauros são meigos, simpáticos, brincalhões e muito sociáveis, podendo reconhecer o dono e até mesmo o seu nome. Claro, que não entendem o que dizemos mas reconhecem os sons. Como todos os animais, precisam de cuidados e atenção. Quanto mais tempo lhes dedicarmos, melhor será o seu comportamento para com o dono e maior confiança terá.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe