Saúde Animal

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As saltadoras vilâs




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pulapBacana!! … você esta novamente infestado de pulgas. O que vou fazer? Esta é uma situação do cotidiano de quem tem animais. Temos acompanhado nos últimos anos, o lançamento de mais duas drogas no combate as pulgas: o Lufenurom, pelo laboratório Ciba Geigy, conhecido informalmente como anticoncepcional para pulgas atuando sob ovos e larvas e o Fipronil, elemento sintético desenvolvido pelo Merial, além de agir em ovos e larvas também elimina as pulgas adultas.

Com mais esses dois produtos de última geração, está declarada pois, uma sofisticada guerra química contra os milhares de pequeninos ectoparasitas saltadores. E com um invejável esquema estratégico: afinal, as novas drogas somam-se ao conhecido arsenal de venenos aplicados em nossos amigos de quatro patas, sob a forma de coleiras, shampoos, talcos, sabonetes,…Os organo-fosforados e piretróides, que são os mais usados nas fórmulas anti-pulgas dos produtos veterinários, têm ação adulticida, ou seja, matam por contato direto as pulgas adultas. No entanto, a Ciba e a Merial, juram de pé juntos que tanto o Lufenurom quanto o Fipronil são atóxicos para os animais e para o meio ambiente.

No meio desta batalha, sangrenta para as pulgas e intoxicante para os animais, gostaria de abrir um espaço de questionamento. Sacrificando as pulgas, responsabilizando-as pela infestação, estamos atacando o efeito – e não a causa. Quando presenciamos um animal infestado, estamos diante de um ser dente e desequilibrado. A doença é a vulnerabilidade ao ectoparasita. Não é concebível acreditar que um animal que esteja em boa condição física e emocional, e cuja expressão instintiva esteja sendo respeitada, se deixe infestar por pulgas.

Quando provocamos o pulguenocídio ou o carrapatocídio no animal infestado, não resolvemos o problema da vulnerabilidade. A doença continua a se desenvolver e se expressar por meio de uma nova infestação pelo mesmo, ou por outro ectoparasita e, até mesmo, por outro sintoma qualquer. A doença é o desequilíbrio da força vital, elemento imaterial universal que se manifesta em todos os seres vivos lhes dando forma, identidade e vida. Nunca se erradicará uma doença com métodos convencionais, pois a doença não é material em sua origem. Se faz necessário um medicamento que restabeleça o equilíbrio da força vital, cessando assim a vulnerabilidade, agindo na causa e não apenas no efeito. Para cada paciente, uma droga diferente.

Estamos próximos do ano 2000, não podemos estar ainda adotando práticas tão grosseiras. Já sabemos pelos modernos estudos da Biodinâmica, que precisamos estabelecer o equilíbrio das forças naturais e não declarar guerra impedindo o surgimento deste mesmo equilíbrio.

Dr. Sérgio Rogério M. da Silva
Veterinário Homeopata - Niterói - RJ