Saúde Animal

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Cinto de segurança para cães é opção segura para transportar animais em veículos




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destaque_dog_cintoQuem tutela um cachorro sabe que ele não foi feito para ficar trancado dentro de casa, afinal, cão feliz é aquele que sai de casa pra passear. Isso pode significar, muitas vezes, transportar o cachorro em seu carro, e aqui começam as dúvidas de muita gente. Como transportá-lo com segurança? O que diz a lei de trânsito brasileira? Devo investir em um cinto de segurança para cães?

A LEI
O Código de Trânsito Brasileiro menciona algumas questões sobre o transporte de cães em automóveis. Mesmo assim, não deixa claro como deveria ser o transporte seguro do animal no veículo. Bons exemplos são os Art. 235, que constitui infração de transito conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados, e o Art. 252, que trata de transportar pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas, com aplicação de multa é de R$ 195,23 e R$ 130,16, respectivamente.

Vale lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro vale para todas as vias terrestres do território nacional. Portanto, não importa onde você mora ou para onde você vai viajar, a lei segue sendo a mesma para todo o Brasil.

MAIS QUE LEI, SEGURANÇA
Além da legislação, a preocupação máxima de quem ama seu animal deve ser a segurança. Dele, sua e de todos envolvidos no trânsito. Pode ser tentador deixar o cão passear livre pelo carro, divertindo-se ao explorar todas as janelas, mas seja consciente: o animal terá todo tempo do mundo para passear livre quando chegar ao destino em segurança.

O maior risco é no caso de uma freada brusca ou batida. Se isso ocorrer, a inércia jogará o cão de um lado para o outro dentro do carro, podendo causar lesões tanto nele quanto nas pessoas dentro do veículo. Isso para não mencionar o risco do cão ser arremessado para fora do automóvel, o que poderá ser fatal.

Outro risco considerável é o do motorista distrair-se com o animal. Nossa atenção e carinho a eles não têm limites, mas, quando estamos ao volante, a atenção deve ser total ao trânsito. Se isso tudo parece um pouco abstrato, os números ajudam a clarificar. Segundo pesquisa da Associação Automobilística Americana, 52% dos condutores entrevistados que levam cães no carro admitem já terem desviado sua atenção da estrada para fazer carinho ou cuidar do cachorro. 19% dos entrevistados também tiveram que tirar as mãos do volante para impedir o caroneiro peludo de subir no banco da frente.

Não há pesquisas que reúnam todos os casos de acidentes envolvendo animal ou multas aplicadas pelo transporte irregular dos mesmos no Brasil. Mas só para se ter uma ideia, nos primeiros quatro meses de 2016 foram 228 multas por este motivo apenas no estado do Paraná.

CINTO DE SEGURANÇA PARA CÃES
Uma vez que a legislação não especifica a forma ideal de transportar os caninos, diferentes soluções foram desenvolvidas, de grades divisórias a caixas transportadoras. Entre elas, os cintos de segurança para animais domésticos. Perguntar para o seu veterinário de confiança se o cinto é a melhor forma de proteger o seu cão é uma boa ideia, já que as opiniões sobre o método ideal para cada peso e tamanho de cão variam.

Os modelos também variam bastante e, como não há padrão previsto na lei, a dica é tanto buscar o modelo que deixe o seu animal mais confortável, como pesquisar por testes e selos de qualidade. Nos EUA, testes recentes reprovaram 25 de 29 marcas de produtos para este fim.

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