Saúde Animal

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Pastor dos Pirineus




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Berger des Pyrenées
Pyrenean Shepherd

pastor_pirineusAs Montanhas pirenáicas são o lar de dois cães característicos, ambos pastores e utilíssimos: um deles é o cão de montanha dos Pirineus.

Enquanto à sua origem, há quem o considere indígena dos Pirineus; outros, descendente do pastor de Brie.

J.Dhers profundo conhecedor da raça, refuta esta opinião: “… o pastor dos Pirineus é autóctone; não é um cão de fabricação, Não provém de um cruzamento; temos que descartar toda idéia de cruzamento com o briard, pelo menos do ponto de vista da ascendência. Por outra parte, do lado espanhol, mais exatamente nas planícies e vales ao pé do setor Sul dos Pirineus vive um cão que tem alguma semelhança com nosso pequeno pastor; mas não ocorre a ninguém que possa descender do cão de Brie, com o qual sua maior semelhança está na estatura: refiro-me ao pastor catalão…”

Como acontece com toda a raça de origem remota, também é difícil estabelecer a sua genealogia. Temos que supor que provém dos pastores orientais, modificados em relação aos diversos ambientes aos quais se tiveram que adaptar.

destaque_pastor_pirineusPadrão da Raça – Bruno Tausz

Padrão FCI nº 141/ 01.09.1997/ F.
Data da publicação do padrão de origem em vigor: 30.07.1997
Origem: França;
Nome de origem: Berger des Pyrenées;
Utilização: Cão de pastoreio.
Classificação FCI – Grupo 1 – Cães Pastores e Boiadeiros (Exceto os Suíços);
Seção 1 Cães pastores;
Com prova de trabalho.

ASPECTO GERAL – sob um talhe e peso mínimo revela um máximo de energia. Uma fisionomia sempre alerta, um ar maligno e desconfiado associados à grande vivacidade de movimentos conferem a este cão uma movimentação característica ímpar.
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TALHE – altura na cernelha: Machos de 40cm a 48cm. e Fêmeas de 38cm a 46cm.
– Tolerância: de 2 cm a mais.
– comprimento: (padrão não comenta).
– peso: (padrão não comenta).
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TEMPERAMENTO – (padrão não comenta).
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PELE – Fina, freqüentemente marmorizada com manchas escuras, e é a mesma da cor da pelagem.

PELAGEM – pêlo longo ou semi-longo, mas sempre bem guarnecido e quase reto ou ligeiramente ondulado, mais denso e mais lanoso na garupa e nas coxas, sua textura é composta do meio termo entre o pelo da cabra e a lã do carneiro. A mistura entre o pêlo seco e do pêlo pode ocasionar, em certos exemplares, algumas mechas na garupa e da coxa. O focinho é guarnecido de um pelo mais curto e mais cheio. Lateralmente, assim como nas faces, o pelo é eriçado “em golpes de vento” da frente à traseira. Os olhos deve ser bem aparente e não recoberto pelo pêlo.

COR – fulvo mais ou menos escuros com ou sem mescla de pêlos pretos e por vezes um pouco de branco no antepeito e nas patas; cinza mais ou menos claro muitas vezes com branco na cabeça, no antepeito e nas patas; arlequim de diversas tonalidades. As pelagens pretas ou pretas marcadas com branco são pouco divulgadas. As pelagens de cor franche são preferidas.
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CABEÇA –
Crânio – moderadamente desenvolvido, quase plano, com um sulco sagital sutilmente definido, arredondando-se harmoniosamente nas laterais, apresenta uma protuberância occipital pouco pronunciada. A região frontal está ligada ao focinho numa inclinação suave. Seu formato geral é triangular e lembra a cabeça de um urso marrom.
Stop – não aparente.
Focinho – reto, mais para curto, deixando existir a predominância do crânio sobre o focinho, fino sem ser exagerado e cuneiforme. O pêlo do focinho será detalhado no item pelagem.
Trufa – preta.
Lábios – pouco espessos, recobrem perfeitamente a mandíbula e não apresentam qualquer comissura aparente. As mucosas dos lábios e do palato são pretas ou fortemente marcadas de preto.
Mordedura – as presas são fortes, a dentadura deve ser completa. Os dentes da maxila encobrem os da mandíbula mantendo contato com eles. A mordedura em torquês é admitida.
Olhos – as pálpebras são debruadas de preto, qualquer que seja a cor da pelagem, acolhem olhos expressivos, bem abertos e de cor marrom escuro. Os olhos são inseridos faceando com o plano da pele. Olhos esgazeados ou manchado de outras cores são admitidos nos exemplares de cor arlequim ou cinza-ardósia quando são quase sempre uma característica.
Orelhas – devem ser muito curtas, moderadamente largas na base e inseridas não muito próximas uma da outra no topo do crânio, nem muito separadas de cada lado da cabeça. Geralmente são cortadas mas, aquelas não operadas se forem bem inseridas não devem ser consideradas como falta. Em igualdade de condições, é preferível a orelha cortada e bem portada. A parte inferior da orelha natural deverá ser ereta e móvel. Idealmente o terço ou a metade distal da orelha deve pender para a frente ou para os lados, de maneira simétrica para as duas orelhas.
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PESCOÇO – preferivelmente longo, muito musculado bem engastado nos ombros.
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TRONCO – de ossatura seca.
Linha superior – (padrão não comenta).
Cernelha – (padrão não comenta).
Dorso – muito longo embora firme.
Peito – moderadamente desenvolvido, raramente profundo até o nível dos cotovelos. As costelas são ligeiramente arredondadas.
Costelas – (padrão não comenta).
Ventre – flancos pouco profundos.
Lombo – curto e ligeiramente arqueado; ele parece um tanto mais que a pelagem do cão e freqüentemente mais guarnecido que os posteriores e a garupa.
Garupa – preferencialmente de corrida e muito oblíqua.
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MEMBROS
Anteriores – secos, vigorosos, franjados.
Ombros – muito longos, moderadamente inclinados, a ponta da escápula ultrapassando nitidamente a linha do dorso.
Braços – (padrão não comenta).
Cotovelos – (padrão não comenta).
Antebraços – (padrão não comenta).
Carpos – articulação pronunciada.
Metacarpos – (padrão não comenta).
Patas – secas, muito chatas, formato oval acentuado. A almofada é escura; as unhas pequenas e duras são cobertas com os pelos que nascem embaixo da pata entre as almofadas.
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Posteriores – as angulações são muito fechadas. Os exemplares de pêlos de comprimento médio têm os membros desprovidos de franjas
Coxas – bem desenvolvida, mas pouco descida.
Joelhos – (padrão não comenta).
Pernas – (padrão não comenta).
Metatarsos – os membros posteriores podem ou não ter ergôs simples ou duplos. Sendo uma característica antiga das raças pastoreiras, os exemplares portadores de ergôs devem ser preferidos.
Jarretes – secos, curtos, bem angulados e às vezes um pouco fechados, principalmente nos exemplares nascidos e criados na montanha.
Patas – secas, muito chatas, formato oval acentuado. A almofada é escura; as unhas pequenas e duras são cobertas com os pelos que nascem embaixo da pata entre as almofadas.
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Cauda – bem franjada, moderadamente longa, inserida baixo e formando um gancho na sua extremidade. Em atenção a cauda não deve ultrapassar a linha de dorso. Muitos exemplares são caudectomizados. Alguns possuem uma cauda rudimentar sem ter jamais sido operado.
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Movimentação – a passo, o pastor dos Pireneus faz, em razão de sua conformação, uma andadura muito reduzida; os exemplares que fazem o passo de camelo não serão penalizados, mas é uma andadura empregada principalmente pelos cães de trabalho no objetivo de alongar o passo para seguir a cadência das ovelhas, ou utilizado no fim de jornada, quando a fadiga se faz sentir, movimentação a passo de camelo não tem sentido numa pista de exposições. O trote, andadura preferida de nosso pequeno pastor, deve ser franca e vigorosa; no trote curto a cabeça é portada um pouco alta; no trote longo, a cabeça permanece na linha de dorso; as patas jamais trabalham elevando-se do solo, a andadura é corrida, rente ao solo. A andadura correta e agradável de ser vista é executada por harmonia das angulações do ombro e dos posteriores.
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Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
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Faltas graves – orelhas naturalmente eretas.
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DESQUALIFICAÇÕES – as gerais e mais:
· Trufa: qualquer cor diferente do preto.
· Maxilares: prognatismo inferior ou superior.
· Olhos: esgazeados, exceto para os arlequins ou os cinza-ardósia, despigmentação das pálpebras.
· Pelagem: branca.
· Talhe: fora dos limites..
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe